Marcha das Mulheres Indígenas marca protagonismo feminino na mobilização política

Entre 9 e 14 de agosto, cerca de 2.500 mulheres indígenas reuniram-se em Brasília para sua primeira marcha, em busca de melhorias na assistência de saúde indígena. Lá, juntaram forças com a tradicional Marcha das Margaridas, realizada há 19 anos por mulheres trabalhadoras rurais do Brasil e inspirada na agricultora Margarida Alves, assassinada em 1983 por um latifundiário. 

A primeira Marcha das Mulheres Indígenas ganhou espírito e forma em abril, durante o Acampamento Terra Livre, e foi discutida no Fórum Nacional das Mulheres Indígenas, realizado no dia 9, para definir a programação dos encontros em Brasília nos dias 13 e 14.

A Amazônia Latitude foi ao encontro para registrar este momento inédito na mobilização de mulheres indígenas do Brasil.

 

01 – Povos de diferentes etnias —cerca de 115— e idades encheram Brasília de cultura. Em diferentes momentos do dia, os ritos, práticas e celebrações aconteciam em locais diversos do acampamento.

 

02 – Mulheres praticam canto durante o acampamento que abrigou as 2.500 integrantes da Marcha. Durante toda a semana de mobilizações, ficaram acampadas em Brasília.

 

03 – “Nenhum direito a menos” e “Demarcação já!”. Os gritos atravessaram gerações e reuniram mais de 115 povos no Fórum Nacional das Mulheres Indígenas, durante agenda de mobilizações realizadas de 9 a 14 de agosto, em Brasília.

 

04 – Mulheres praticam canto durante o acampamento que abrigou as 2.500 integrantes da Marcha. Durante toda a semana de mobilizações, ficaram acampadas em Brasília.

 

05 – Mulheres se preparam durante realização do Fórum Nacional das Mulheres Indígenas, que reuniu 115 povos e se juntou à Marcha das Margaridas.

 

06 – O dia 12 de agosto começou com um ato em defesa da saúde indígena. O prédio da Secretaria Especiala de Saúde Indígena (Sesai), no Ministério da Saúde, foi ocupado pelas mulheres em marcha.

 

07 – “Nenhuma gota a mais”. O ato em defesa da saúde indígena também contou com protestos contra o agravamento da violência no campo. Recentemente, a morte ainda não esclarecida de um chefe waiapi na Amazônia aqueceu os debates sobre a retórica violenta da presidência para a política ambiental e indígena.

 

08 – Mulheres marcham para ocupar o prédio da Secretaria Especial de Saúde indígena no Ministério da Saúde, na Asa Norte, em Brasília. O ato foi parte da programação do dia 12 de agosto na semana de mobilizações organizadas por mulheres indígenas em Brasília.

 

09 – Mulheres indígenas ocupam prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena. O ato em defesa da saúde para os povos originários reuniu cerca de 115 etnias diferentes. Na tarde do mesmo dia (12), uma comitiva se reuniu com a ministra Carmen Lúcia, do STF, para apresentar demandas.

 

10 – No dia 13 de agosto, as 2.500 mulheres indígenas partiram em marcha em seu evento inédito. Na foto, ativistas discursam durante preparação para o ato.

 

11 – Meu corpo, meu território – Mulheres do Equador marcham em conjunto com outros 115 povos na primeira edição da Marcha das Mulheres Indígenas, que pressionou o governo e a sociedade por demarcação de terras e melhorias no sistema de saúde e na garantia de direitos.

 

12 – Mulheres em marcha – 2.500 mulheres marcharam por Brasília no dia 13 de agosto para pressionar governo e sociedade por melhores direitos. A Marcha, inédita, aconteceu no rol de programações do Fórum Nacional das Mulheres Indígenas, em Brasília.

 

13 – Ativistas Terena marcham em Brasília por melhores condições de saúde, direitos e demarcação de terras. Monitorada de perto pela Força Nacional, a marcha foi pacífica do começo ao fim.

 

14 – O dia 13 de agosto foi marcado pela mobilização inédita de mulheres indígenas em Brasília. Além da marcha, foram realizados seminários no Parque da Cidade e na Câmara dos Deputados. No início da noite, foi aberta a Marcha das Margaridas, que reuniu indígenas e mulheres trabalhadoras de movimentos diversos na luta pela garantia de direitos.

 

 

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