Documentário Pisar Suavemente na Terra procura saídas da crise amazônica pelo olhar indígena

Com relatos dos líderes Ailton Krenak, Kátia Silene Akrãtikatêjê e outras vozes, ‘Pisar Suavemente na Terra’ mostra histórias sobre a invasão capitalista na Amazônia
Filmado no Peru, na Colômbia e no Brasil, o documentário Pisar Suavemente na Terra (2022) mostra a resposta para um futuro possível, longe da destruição e baseada na ancestralidade dos povos originários.
O filme de 73 minutos, que tem pré-estreia marcada para 28 de outubro de 2022, na Mostra Internacional de Cinema, concentra sua narrativa em três lideranças indígenas sobreviventes da guerra capitalista na Amazônia, que lutam por manter vivas suas formas de estar e coexistir no mundo sem destruí-lo.
As cidades brasileiras de Santarém, Marabá e Tabatinga, além de Iquitos, no Peru, e Letícia, na Colômbia, são os cenários da história de
Pisar Suavemente na Terra, que descreve as engrenagens do Estado e das empresas que destroem a vida e desencadeiam a morte na região amazônica.
José Pepe Manuyama, indígena Kukama da Amazônia peruana, lida com a contaminação do rio Nanay pelo garimpo e pelo petróleo. No Oeste do Pará, o cacique Manuel, do povo Munduruku, tem seu território sitiado pela expansão do monocultivo e exportação da soja, intensificada pelo projeto de agronegócio da Cargill. Já a cacica Katia, do povo Akrãntikatêgê, de Marabá (PA), mantém sua cultura em um território devastado pela mineração da Vale S.A.
Estes três relatos são interconectados pela consciência e pela voz do filósofo e pensador indígena Ailton Krenak em um amplo horizonte, que nos convida a refletir sobre nossos modos de vida como seres humanos, insistentes em estar na Terra “comendo o mundo” onde vivemos.
Krenak atualiza a esperança por meio de um sentir-pensar indígena, considerando que o futuro é ancestral e que a humanidade deve aprender que é necessário pisar suavemente na terra, filosofia que dá nome ao filme.
O documentário conta ainda com a música do renomado artista e ex-ministro da Cultura do Brasil, Gilberto Gil, que valoriza e canta os saberes da floresta, um ambiente vital para a sobrevivência do planeta e que contém a resposta para as crises causadas e enfrentadas pela humanidade.
Um filme de Marcos Colón
Direção e Produção: Marcos Colón
Roteiro: Marcos Colón & Bruno Malheiro
Com Katia Silene Akrãtikatêjê, Manoel Munduruku, José Manuyama e Ailton Krenak
Fotografia: Bruno Erlan & Marcos Colón
Edição e Trilha Original: Diego Orix
Produção Executiva: Marcos Colón
Filmado: Brasil, Peru e Colombia / 2022
Coprodução: Amazônia Latitude Films
Duração: 73 minutos
Estreia: Outubro/2022
Leia a versão em inglês
Confira detalhes sobre o filme no site da Mostra Internacional de Cinema de 2022
Acesse o material de divulgação de Pisar Suavemente na Terra
Acesse aqui o site de Pisar Suavemente na Terra
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