Povo Gavião-Akrãntikatêjê faz campanha para reconstrução após incêndios

Uma casa dos Akrãntikatêjê pegando fogo
Aldeia do Povo Gavião-Akrãntikatêjê em chamas. Foto: Evangelista Rocha e Ulisses Pompeu.

Queimadas afetaram Aldeia Hõpryre, destruindo casas e uma escola.

A Terra Indígena Mãe Maria, do povo Gavião-Akrãntikatêjê, em Bom Jesus do Tocantins (PA), é um dos locais atingidos pelas queimadas que devastam a Amazônia em setembro. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 18.374 focos de incêndio ocorrem na região desde o início do mês.

No território dos Gavião, o fogo se alastrou rápido e atingiu a Aldeia Hõpryre, queimando escolas e casas da comunidade e obrigando os moradores a fugir. Sem condições de reconstruir o que foi perdido para o incêndio, a comunidade Akrãntikatêjê começou uma campanha de financiamento, como foco inicial na reconstrução da escola.

“Contamos com a ajuda e solidariedade de todos aqueles que defendem a causa indígena. Nós sempre cuidados das florestas, mas os kupē (brancos), por meio de grandes empreendimentos, da pecuária que nos rodeia e da mineração que nos afeta, trouxeram fogo para nossa aldeia, precisamos de ajuda para reconstruir o que perdemos e continuarmos a defender a floresta!”, diz nota dos Gavião-Akrãntikatêjê.

Kátia Silene, cacica do Akrãtikatêjê, é uma das lideranças indígenas que denuncia o avanço de grandes empreendimentos no documentário Pisar Suavemente na Terra. A Amazônia Latitude disponibilizou para a arrecadação da aldeia Hõpryre seu link do PayPal.

Doe aqui e escreva na nota da doação “Povo Gavião”.

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