Amazônia em 5 Minutos: Recorde de livros da editora Valer

Amazônia em Cinco Minutos
Editora Valer, parceria com a Nasa e rebelião no Acre

Nesta sexta-feira (28), os destaques do Amazônia em Cinco Minutos, podcast com um resumo das principais notícias da região amazônica, são: Editora Valer atinge o marco de 2 mil livros publicados; NASA quer ampliar parceria com o Brasil no monitoramento da Floresta Amazônica; e uma rebelião em um presídio no Acre deixa mortos e feridos.

Ouça o episódio completo:

Editora Valer

A Editora Valer atua no mercado editorial há quase 30 anos, publicando obras com foco na Amazônia.

Nesta semana, a editora comemorou um marco em sua história: são 2 mil livros publicados desde a sua fundação.

Os livros vão desde poesia até Direito e pesquisas científicas. A Valer dá destaque tanto para autores contemporâneos quanto para obras clássicas, como “Simá” (2011, Editora Valer), de Lourenço Amazonas, e “Poranduba amazonense” (2018, Editora Valer), de Barbosa Rodrigues.

No segundo semestre deste ano, a editora Valer também voltará a ter uma livraria física em Manaus, no Largo de Sebastião. A Livraria Valer era uma espaço importante para a editora, que fechou em 2015, após 25 anos de funcionamento.

Manguezais da Amazônia

Um estudo publicado no periódico científico Anais da Academia Brasileira de Ciências na sexta-feira (21) descobriu que os manguezais amazônicos são os mais bem preservados do mundo.

O estudo foi feito com a colaboração de pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Os dados foram levantados pelos pesquisadores entre 2011 e 2015. De acordo com a pesquisa, 92% da costa amazônica são florestas de mangue. Menos de 1% dessa área foi modificada para uso do solo.

Mesmo sendo uma descoberta positiva, os pesquisadores explicam que é preciso dar mais atenção aos mangues de todo o Brasil.

Parceria entre NASA e Brasil

Nessa semana, Bill Nelson esteve no Brasil para discutir sobre projetos espaciais em que Brasil e Estados Unidos podem ser parceiros. Nelson é o administrador da agência espacial estadunidense, a NASA.

Em reunião no Palácio do Planalto com o presidente Lula na segunda-feira (24), Nelson disse que a NASA quer ampliar a parceria com Brasil no monitoramento da Amazônia.

A NASA já envia informações de satélites pera cientistas brasileiros. De acordo com Nelson, a agência espacial estadunidense vai lançar mais três satélites, que podem ajudar o Brasil ainda mais a monitorar o desmatamento.

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, também participou da reunião. Ela e a assessoria do presidente brasileiro divulgaram que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e Lula devem conversar por telefone nos próximos dias sobre o assunto.

Em reunião com Nelson na terça-feira (25), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, também propôs que o Brasil e os Estados Unidos desenvolvam, em conjunto, novos satélites para monitorar a Floresta Amazônica.

Chamado do Cacique Raoni

Entre os dias 24 e 28 de julho, está acontecendo um encontro entre centenas de lideranças indígenas no território Kayapó em São José do Xingu, no Mato Grosso. O encontro foi convocado pelo Cacique Raoni, líder Kayapó reconhecido mundialmente por seu papel na luta indígena.

Entre os temas discutidos no encontro, estão o compromisso em defesa do planeta, as mudanças climáticas, o marco temporal e o fortalecimento do movimento indígena.

Personalidades como a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e o Cacique Megaron Txucarramãe, sobrinho do Cacique Raoni e outra importante liderança indígena, participaram do evento.

Rebelião de detentos no Acre

Cinco presos foram mortos em rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, no Acre. A rebelião começou na manhã de quarta-feira (26), e durou mais de 24 horas.

Algumas pessoas ficaram feridas, entre elas um policial feito refém e um policial atingido com um tiro de raspão no rosto.

De acordo com o governo do estado, a rebelião começou com 26 presos quando policiais penais inspecionavam um dos pavilhões do presídio. O motim se espalhou e outros presos se rebelaram. Ainda segundo o governo do Acre, os presos assassinados foram vítimas de outros detentos.

Em entrevista à Rádio Nacional, da EBC, o coronel Paulo Cézar Gomes da Silva, que estava acompanhando o caso, disse que a rebelião pode ter sido uma tentativa de fuga.

Combate aos crimes na Amazônia

A criminalidade na Amazônia cresceu nos últimos anos. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por exemplo, um quinto das mortes violentas intencionais no Brasil em 2022 aconteceram na Amazônia Legal.

Em resposta a esses dados, o Governo Federal anunciou, no dia 21, o investimento de R$2 bilhões na criação de um plano para reduzir os crimes cometidos na Amazônia.

O projeto recebeu o nome de Plano Amas – Amazônia: Segurança e Soberania e irá atuar em todos os estados da Amazônia Legal.

“O Plano Amas tem como objetivo geral combater os diferentes crimes que acontecem na Amazônia Legal por meio da adequação e da focalização dos programas e das ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública às especificidades da região”, informa o artigo 3º do decreto do plano.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o plano envolve a implementação de bases terrestres e fluviais nos nove estados para combater crimes ambientais e infrações correlatas.

A verba do Plano Amas virá do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).

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